quinta-feira, 24 de junho de 2010



Foto 1. Mosteiro Passionista de Tarquínia, porta de entrada, à esquerda, o locutório.

“Quando Paulo falava da fundação deste mosteiro,” depôs Madre Maria Crucifixa, revelando um aspecto íntimo do Fundador, “sentia tanta satisfação, que às vezes vertia lágrimas e me dizia que se estivesse presente no dia da inauguração do mosteiro, morreria de tanta consolação”(POC, f. 339v)..

Foram onze as Monjas Passionistas que formaram a primeira comunidade do Mosteiro de Tarquínia : - Instituto das Religiosas da Paixão de Jesus Cristo.

Na inauguração estavam presentes dez aspirantes, faltando a “Superiora”, escondida no mosteiro beneditino, aguardando sua transferência para este outro.

Paulo, como seu diretor espiritual, estimulava-a a seguir, sempre mais para o alto, solícito de que a nossa Madre acabasse “por morrer daquela morte mística em Cristo, que traz em si uma nova vida de amor, vida divina”...( Cartas, II, p. 306). “Para isso , é indispensável “Sofrer em sagrado silêncio de pura fé, pobre e aniquilada sobre a cruz do doce Jesus.”(Cartas, II, p. 294).
Em outra carta Paulo escrevia-lhe: “Espero que esteja, de boa vontade, crucificada com
Jesus Cristo, sem conforto, já que lhe traz o nome.”
Irmã Maria Crucifixa permaneceu fiel aos ensinamentos do seu diretor espiritual. Ela teve sempre plena consciência de sua missão reparadora, missão de solidariedade com os irmãos.
O que importa e será sempre válido, a respeito das penitências da venerável Madre Maria Crucifixa são os motivos teologais que a estimularam a prolongar em sua própria carne a Paixão redentora de Cristo (Col. I, 24).

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